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Miniconto de Terror Lisérgico
Uma criança me parou na rua e me perguntou se eu acredito em Papai Noel.
Eram três e dezoito
da madrugada e a criança carregava a própria cabeça debaixo do bracinho seco.
Congelei.
Derreti dois
segundos e meio depois e respondi nem a
pau, são Nicolau, que já passou o Natal!
A criança,
coitadinha, tremeu o beicinho, fez carinha de choro – a cabeça dela que fez – e
se dissolveu em fumacinha irracional.
Mais cedo, naquela
noite, foi a primeira e a última vez que eu usei a substância.
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