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Escrevo porque respiro
Ar
frio e ventania
Bem
como porque suspiro
É doce de padaria
Escrevo
quando anoitece
Até
o lusco-fusco do dia
O
não escrever me aborrece
Não
saio na fotografia
Reputo o branco do papel
Vazio,
e me vêm à memória
Estrelas
fugidas do céu
Des-existência de história
Escrevo,
depuro a prosa
...às
vezes, a poesia
Caço
a rima preciosa
Ajusto a palavra arredia
Escrever
não é preciso
Ou
necessário, tampouco
Mas
de mim, eu me exorcizo
Escrevo,
prossigo louco
...
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