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Recebi e-mail (valeu, Preta!) com esta bela crônica do – para mim até então desconhecido – jornalista e escritor Fábio Reynol (visite o blog). Em O Vendedor de palavras, elas mesmas, as palavras, são mais que matéria-prima do texto, são também argumento da trama e personagens da própria metalinguagem. Elas, as palavras, essas entidades encontradiças se não abundantes, baratas se não gratuitas, mas inservíveis se desconhecidas. E mesmo quando conhecidas, sobre a maioria não se sabe a origem. Por exemplo, esta palavrinha pequenina, bem na moda, usada e abusada por aí: ‘spa’.
Segundo o Houaiss eletrônico, a etimologia do termo ‘spa’ recua ao início do século XVII. Tomou-se o termo, primeiro pelos ingleses, da localidade belga de Spa, famosa como estância hidromineral. Outras fontes indicam etimologia mais charmosa: ‘spa’ seria sigla da expressão latina salus per aquam, ou sanitas per aquam (saúde pela água). Mas, a despeito de mais charmosa, tal origem tende a ser fantasiosa – a expressão não é atestada nos autores latinos, e parece ser nada mais que um mero retroacrônimo... Ou seria retro-acrônimo? Retro acrônimo, quem sabe? Aliás, retro-o-quê?!...
Ah, essas palavras!...
Imagem: composição do blog
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