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Viver é uma ficção, o mundo é irreal, mera convenção – ele é o que dele se compreende, ele é o que dele se explica.
A tudo, aplica-se o nada; a palavra é incorpórea, a ela falta realidade.
Entretanto, a ficção, o nada, o irreal, esse é o conjunto vago que se suporta; aquilo que não significa permite viver.
Chora-se sobre si mesmo como sobre um chão de folhas secas, matéria orgânica putrefata... Mas não se comportaria o sentir de outra vida.
Outro mundo, antípoda deste (hesitante, impreciso, indeciso) à sepultura se vai sem ele... depois de se matar o tempo, "esse breve instante com a morte para a eternidade..."
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2 comentários:
Uai, Marcello?
cadê O solo do oboé?
Sabe que ia levar emprestado?
Libera, vai?:)
quantas ?????, né? :)
um abraço
Mas claro que libero, Vais, é todo seu!
Sabe que aqui é tudo nosso, meu e de quem mais quiser se arriscar.
Grande abraço.
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