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Todo indivíduo é único
Todo indivíduo é insondável
Mas também é genérico
Mas também é humanidade
- obra do esquecimento,
Imposição da memória
Todo indivíduo é (pelo menos) dois,
E o verdadeiro é o outro
- obra do engano e da dúvida
Todo indivíduo é metade,
A outra metade é neblina
- senão por força de ser metade,
Mas por obra da vontade
Todo indivíduo é, se pensa que é
- obra do acaso...
E se segue a ser
É por força da vaidade...
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(insipirado no conto "O Guerreiro e a Cativa", de Jorge Luis Borges)
(com contribuições de Carolina)
(imagem daqui)
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2 comentários:
acaso ou vaidade? metafisica.
o poema é luz na neblina.
bj
um pouco de acaso, um pouco de vaidade, mas metafísica pura, se a realidade retinta fica noutro domínio
e obrigado pelo "luz na neblina"
abraço
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