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Se existe a Verdade completa
Esta é a verdade que há
Que um dia a voz do poeta
Calará...
Se eu tenho certezas antigas
Há uma que nunca me esquece
Que o som das velhas cantigas
Emudece...
Do muito o que foi-te ensinado
Um nada ficou no lugar
Que tudo está condenado
A acabar...
Das coisas que não se duvida
De todas se duvidará
De certo está que a vida
Morrerá...
O tudo que eu sei que sabia
É o nada que eu não saberei
Do resto está que um dia
Não serei…
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Eu AMO DEMAIS esse seu poema, Preto. Mas DEMAIS mesmo!
ResponderExcluir♥
Muito bonito, mesmo, Marcelo!
ResponderExcluirTive um Professor de Biologia, e quando ele ia ensinar sobre o ciclo da vida, era assim,
nascer, crescer, reproduzir, e no lugar de morrer, ele colocava, transformar, pois ele dizia estar falando do ciclo da vida
grande Spínola!
Abraço
Também gosto, Preta, pq além do dizer, ele tem um rítimo, uma musicalidade.
ResponderExcluirObrigado,
beijo
Valeu, Vais! E ó, um segredinho: também fui professor de biologia. Talvez esse meu lado cético tenha um pezinho fincado aí.
Um abraço.