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“O Diabo na Rua” é meu segundo blog. O primeiro durou um ano – perdeu força, teve vida curta. Este, pretendo menos breve.
“O diabo na rua, no meio do redemoinho”(1) é o mal fincado na natureza, misturado em tudo, outra cara do bem. Se “o sertão é do tamanho do mundo”, o diabo é tudo e cada um – deuses também.
Bons e maus, faces da mesma moeda, conflito em equilíbrio - “humanos, demasiado humanos”(2) , enfim.
Na abertura do meu primeiro blog estava a belíssima crônica ‘A Outra Noite’, do Rubem Braga. Este, abro com um poema sobre o poeta, o "artífice de si mesmo, barro do próprio sonho"(3). E este post, de boas-vindas, encerro com Walt Whitman:
"Eu me contradigo?
Pois bem, eu me contradigo,
Sou imenso, contenho multidões"
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(1) Frase-parâmetro de Grande Sertão: Veredas, Guimarães Rosa
(2) F. Nietzsche
(3) Paráfrase de 'Memória da Esperança', Thiago de Mello
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É o que somos. Gamas, níveis, subníveis de sentimentos e de agires. Nada é preto ou branco, mas uma enorme paleta de cores que percorremos todo o tempo. Somos, sim, multidões presas em um corpo, soltas em uma mente que busca. Busca sempre.
ResponderExcluirNem mau nem bom, mas humanos...
ResponderExcluirBem-vinda ao blog, Preta!