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Fenômeno Kony: redes, manipulação e resposta
Como um documentário oportunista tornou-se maior viral da História. Que ele revela sobre ingenuidade na rede e antídotos da colaboração
Por Marina Barros
O ineditismo de um vídeo de 29 minutos não é o único fator que faz de KONY2012 um fenômeno da internet. Com mais de 100 milhões de “views” em menos de uma semana, o documentário produzido pela organização humanitária californiana Invisible Children tornou-se o “viral” de difusão mais rápida desde o surgimento da internet, e a campanha de captação de recursos mais bem sucedida dos últimos anos.
Personagens reais, celebridades como Oprah, Rihanna, exércitos de jovens lindos e loiros interagindo com políticos “do bem” compõem uma trama nada simples mas com uma mensagem clara: Precisamos parar KONY! E faremos isso pela mobilização da opinião pública para a autorização da instalação de uma base militar americana em Uganda que vai…parar KONY. (Stop KONY!)
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100 Milhões
Por Marcos Coimbra
Às vezes, a história acontece sob nossos olhos e não nos damos conta. Só mais tarde atinamos com a importância de algumas mudanças.
Semana passada, tivemos uma novidade na internet. Justo onde são tão frequentes que nem merecem registro. Mas não foi coisa pequena ou corriqueira.
Pela primeira vez, um vídeo de conteúdo inteiramente político postado no YouTube se transformou em um grande fenômeno de massa, pelo volume de acessos e as reações que despertou.
Em apenas três dias, chegou a mais de 50 milhões de visualizações. Dois dias depois, passou a marca de 70 milhões. Contadas as alcançadas pelas diferentes versões que atualmente existem, é provável que já tenha ultrapassado 100 milhões. Em sete dias.
Os números são eloquentes, mas não constituem o aspecto mais relevante e peculiar do ocorrido. Afinal, virais com estatísticas notáveis não são tão raros. Outro dia mesmo, o vídeo clipe da canção “Ai se eu te pego”, de Michel Teló, se transformou em um acontecimento mundial bem maior que o caso que estamos discutindo: só sua versão oficial teve mais de 230 milhões de visualizações.
Mas as diferenças entre esse e o de Michel Teló são enormes.
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Ugandenses condenam Kony 2012 em TV
Por Estadão.com.br
Al Jazira cria canal para opiniões de sobre documentário polêmico; maioria das opiniões é desfavorável
SÃO PAULO – A versão inglesa da rede de TV árabe Al Jazira abriu espaço para um lado pouco ouvido em meio à enorme repercussão do filme Kony 2012: os ugandenses.
O filme Kony 2012 foi lançado na semana passada pela ONG Invisible Children com o objetivo de alertar o mundo para as atrocidades cometidas pelo líder guerrilheiro ugandense Joseph Kony. Na semana seguinte, era o vídeo viral mais rápido da história e estava no centro de uma polêmica mundial.
Com a hashtag #UgandaSpeaks, a Al Jazira está convidando cidadãos de Uganda a se manifestarem sobre o filme e seu conteúdo.
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Grupo ugandense suspende exibições de vídeo sobre Kony no norte do país
Atualizado em 14 de março, 2012 - 23:01 (Brasília) 02:01 GMT
Os organizadores da primeira exibição pública no norte da Uganda de um vídeo da ONG americana "Invisible Children" sobre o líder rebelde Joseph Kony disseram que o sessão causou tantas manifestações de raiva que eles tiveram que suspender os planos para outras exibições.
O vídeo, que pede a prisão do líder do Exército de Resistência do Senhor, tornou-se viral na internet e teve mais de 78 milhões de visualizações no YouTube.
Um porta-voz do grupo ugandense Rede de Iniciativa da Juventude Africana (AYINET, na sigla em inglês), Victor Ochen, disse que o vídeo de 30 minutos provocou indignação quando foi exibido para centenas de pessoas na cidade de Lira.
Muitos na platéia reclamaram que o filme, que se chama Kony2012, era insensível e impreciso.
De BBC Brasil
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