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A entrevista concedida pela professora Amanda Gurgel ao Fausto Silva (e ela deixa claro, e eu concordo, que se o espaço foi disponibilizado - seja ele qual for - deve ser aproveitado), sugere algumas impressões.
A professora é muito articulada, mas além disso tem a coragem necessária para exercitar a sua oratória seja onde for e na frente de quem quer que seja (isso já fora provado no episódio da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte).
Não se percebe afetação ou vaidade intelectual, sua argumentação é simples, embora eficaz; das outras vaidades também não se nota, ao menos não em demasia – afinal, nenhum indivíduo dessa curiosa espécie chamada “humana” está livre desse traço.
Parece não haver pretensões ilegítimas, apenas a pretensão da luta por salários mais dignos e melhores condições de trabalho – se há pretensões políticas, estas não podem ser chamadas, a priori, de ilegítimas.
Não há emoção exacerbada, tampouco presumida; pelo menos não do tipo piegas que poderia contaminar o foco da questão, o que é comum acontecer quando um tema qualquer atinge o patamar da visibilidade nacional.
Há clareza de raciocínio; um raciocínio, aliás, estendido sobre uma linha muito bem definida na qual ela desenvolve sua retórica, que eu me atrevo a assim parafrasear interpretar: "se sou articulada e arrojada, eu me disponho a ser a voz da categoria na nossa luta, que é justa, digna e urgente".
Em tempo: tanto a visibilidade alcançada pelo episódio na AL-RN quanto a rápidaascenção ascensão da tag #dezporcentodopibja (sugerida pela professora como reivindicação de aumento dos investimentos em educação) ao topo dos trends no Twitter, demonstram o poder da Web.
Em tempo: tanto a visibilidade alcançada pelo episódio na AL-RN quanto a rápida
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Apoiadissimo, parabens a professora.
ResponderExcluirAbrax
Roy
Parece que você não colocou muita fé nela...
ResponderExcluirExcelente análise. A professora realmente merece os parabéns pela articulação e pelo arrojo.
ResponderExcluir♥♥