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o medo, produto e parceiro da existência; o medo, aliado e adversário...
o medo ilógico da morte (porque tudo o que vive, morrerá)
o medo ilógico da morte (porque tudo o que vive, morrerá)
o medo (este sim, razoável) da extinção, de abandonar e ser abandonado pela vida
medo da perda, da dor da perda... pior, medo de perder e não saber que perdeu
medo do estado vegetativo, da impossibilidade de manifestar o desejo de morrer
medo da cegueira, da loucura, da mutilação, da paralisia, da doença degenerativa e incurável
medo da lâmina fria da arma branca atravessando a carne quente; ou do projétil da arma de fogo cauterizando vasos, rasgando músculos, esfarelando ossos, estraçalhando órgãos
medo da velhice, com ela a decrepitude, a senilidade, o desgoverno dos esfíncteres e da razão
medo de a pessoa amada desaparecer levada pelo arroubo impetuoso de uma paixão nova
medo da indiferença, da inadequação, da aversão
medo da solidão, no mundo e em nós
medo de ser banal, desimportante, olvidável
medo de que te descubram, medo de se revelar
medo do acaso, que pode se abater par hasard em qualquer exato segundo
medo da sorte adversa, irmã do acaso, com seu exército de provações, aflições, misérias
medo do caos, econômico, político ou social, conduzido à porta pela guerra, pelo desastre, pela peste
medo da pobreza, da miséria, da mendicância
medo do cativeiro, da impotência, da insegurança
o medo do desconhecido,
o medo do homem,
o medo do medo...
mas, todos medos estéreis... se no final, resta uma sepultura.
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gif daqui
Medo mesmo eu fiquei foi desse olho esbugalhado aí...
ResponderExcluir♥
Ei, Marcelo,
ResponderExcluirtô com a Mariê, ehehe
rapaz, que olho mais doido
medo é uma merda, às vezes fico viajando nesta evolução do ser humano, e fico pensando que o medo tem muito a ver, quer dizer, quando el@s se sentiram mais protegidos, o cérebro (o corpo), até então embotado pelo medo, pôde se dedicar a outras coisas.
Mas a frase final fecha :)e pra falar verdade tem hora que acho tudo é uma doideira só
Elis e Tim, maravilha!
beijo procê (s)
Mariê,
ResponderExcluirEstou com a impressão de que o gif do olho fez mais sucesso que o próprio texto...
(hehe, como diz alguém: "tô de zoa")
bj♥
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Oi Vais, gostaste do olhinho também, né? Ahah!
Quanto a essa coisa de medo (especialmente da morte), a gente sente porque pensa. Uma espécie de efeito colateral.
Final das contas, eu ainda acho que vale muito a pena... viver, com ou sem medo.
Baita abraço
este olho é terrível.
ResponderExcluireu grifo medo do medo. é o por de todos. paralisa. ter medo tem que ser saudável, já que o medo é o precursor da coragem.
e no final resta a vida. é outra opção, né?
eu vim do Barro do Sonho. e já estive aqui, acho. mas vim pela Vais e por um monte de gente interessante que de alguma forma aponta pra cá.
ResponderExcluirbom te (re)conhecer!
Ei Loba, concordo, medo a gente pode ter, mas medo de ter medo... Se tiver, fazer o quê, então.
ResponderExcluirÓ, você tá em casa. Bem-vinda e volta quando quiser.
Abraço