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Mas que tormento é este a te atrasar a primeira luz,
Quando do sono ressuscitas pra voltar a ser tua cruz?
Que sentimento mau te arrebata desta morte amena
Se tu não te és, de fato, enquanto morres – assim, serena?...
Que peso é este a comprimir teu peito semivivo
Sob a mortalha que te ata a este leito repulsivo?
O que há na terra a repelir a planta fria dos teus pés
Que te dói quando repisas? – tornar à vida... voltar a ser quem és...
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2 comentários:
Muito lindo, embora o desalento salte aos olhos...
♥
Ah, "se esses ontens fossem devorar os nossos belos amanhãs" (Verlaine).
Bj
♥
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