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Rodin, 'Pensador' (detalhe)
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Ando a meditar no embaraço do que penso
(meada frouxa enovelada em dedos tensos)
Retesa e firme, obstinada intermitência,
Que se consiste na minha própria consciência.
Penso no que é denso..., tudo mais é inconsistência
Do que não penso, mas decerto, ainda assim,
Diz que eu preciso é me afastar de mim,
Pois se aflito ainda estou pela aflição
De este aqui ser mesmo eu, e outro não...
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2 comentários:
Bela poesia sobre os dilemas do que somos e pensamos, ou pensamos que somos. Mas ultimamente eu queria e quero ser esta mesma, e outra não...
Beijo
Me2 (poema antigo, 'cê sabe...).
Beijo
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