sexta-feira, 6 de maio de 2011

Era uma vez...

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imagem daqui
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Era uma vez, vejam vocês,
Duas pessoas que se amavam
E se respeitavam, e se cuidavam
E se atendiam nas coisas importantes
...e nas desimportantes também


Mas o monstro, um tal Leviatã,
Não deixava que elas se amassem
...completamente
Nem que fossem felizes
...completamente
Porque essas duas pessoas, vejam vocês,
Não podiam o que as outras pessoas podiam
Só porque
...tinham coisinhas iguais!


Mas aí veio o moço
Um sujeito baixinho, de toga,
Com carinha de conto de fadas
E o moço fez uma poesia...
E o Leviatã ficou bonzinho
E deixou que as duas pessoas fossem felizes


E isso foi bom para o mundo
Porque quanto mais pessoas felizes no mundo
Mais feliz o mundo fica


E você vive nele, não é?...

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12 comentários:

Mariê disse...

Que lindinho esse poema, Nego! Muito lúdico.

Adorei♥!

Marcello disse...

Né? Tão simples quanto à simplicidade da questão, que muitos ainda teimam em complicar.
Obrigado, Preta

Clara Gurgel disse...

Que bonitinho...vou postar no meu FACE!! rsrs

Marcello disse...

Be my guest, Clara. Abraço.

Virgínia Mesquita disse...

Adorei! Singelo, mas fala tudo...
Beijos,
Bibi

Virgínia Mesquita disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Pentacúspide disse...

coitado do leviatã, deus, lúcifer e afins, fazemos as nossas cagadas e culpamos a eles.

um dia todo o mundo poderá viver com todo o mundo da forma que quer e não do que todo o mundo quer.

Marcello disse...

Oi, Virgínia, bom demais receber vc aqui!
Poeminha dos mais ingênuos, mas até que consegue dar o recado, né?
Um beijo, querida.

Marcello disse...

Pentacúspide, cuidado com tudo o que não seja o nosso juízo (que às vezes falha, si, mas que ainda assim é o nosso possível deus...)

Pentacúspide disse...

oh, Marcello, quando falamos de deus não referimos a um guia "pessoal" mas "universal", ou por palavras mais claras, uma luz que cuja orientação não nos é exclusiva. homem, o filósofo aqui és tu.

Marcello disse...

De acordo, Pentacúspide. Ainda assim, nada como um bom juízo (na acepção de julgamento) como deus onipresente.

Pentacúspide disse...

hum, eu voto na ética aristotélica, embora supostamente universal, mas na medida em que defende o "bom juízo diversificado", porém um "bom juízo único" faria de nós apenas componentes de um sistema e não sistematizadores. ou seja a cada um o seu deus, destruindo o conceito de deus, mas a todos a humanidade, passando a ser o novo deus. bem, parece que tens razão.